"Forte né?!". É que nós não fazemos teatro para os fracos. A noite apareceu forte e ávida, ligeiramente ácida pra quem não esperava... Um tapa na cara dos fracos despreparados? Não tão isso, acho que foi acolhedor na medida do possível. Nossas pretensões ficaram ao chão, e a entrega era maior, eu olhava face a face e recebia o atentamento, o interesse, que bom, melhor isso, isso me encorajava, e a segurança que nós três tínhamos era tão boa que de um erro ou uma trombada, surgia o improviso. Foi assim na cena com a Sami. (HAHA) E a cachaça no nariz na boca na bochecha na fala, em tudo, a Anna nos encheu de álcool e de movimento, aquela sua saia branca rodando era um espetáculo à parte. A Sami também quando mexe, é um furacão tão familiar, tão terno no palco. Foi tudo que senti ontem na "cidade da orgia e do pecado", muitos diziam: gostei do texto, eu parava pra pensar, mas que texto? Havia textos, mas não texto que se decora e se demora falando, texto que se improvisa e que sai natural, era essa nossa fala. E dos nossos corpos, você não gostou?
Umas cinqüenta pessoas? Menos, né?! O salão era grande, acho que bem menos, trinta, de bom tamanho. Eu encarava cada uma. Ao fim, aplausos, comedidos ou não, eu fiquei surdo, cego, zonzo, a gente profanou, mas artisticamente com respeito, vá dizer.
É minha sensação, e minha profanação comedida, termino o texto agradecendo aos que ajudaram: maurício, thiago, gabi, etc etc etc. Que venha a próxima.
Umas cinqüenta pessoas? Menos, né?! O salão era grande, acho que bem menos, trinta, de bom tamanho. Eu encarava cada uma. Ao fim, aplausos, comedidos ou não, eu fiquei surdo, cego, zonzo, a gente profanou, mas artisticamente com respeito, vá dizer.
É minha sensação, e minha profanação comedida, termino o texto agradecendo aos que ajudaram: maurício, thiago, gabi, etc etc etc. Que venha a próxima.
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