sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Preto no Branco de Portas Abertas - Domingo 22 de agosto

E tudo resolveu acontecer nesse final de semana em São Carlos, minha gente !
No domingo, o Grupo Preto no Branco abre suas portas, levanta a saia e mostra TUDO sobre os processos procedimentos e desembucetamentos que o grupo vem sofrendo desde o começo do ano.

Como metade da Insônia é Preto no Branco, as ruivas estarão lá no domingo, Isabela Raw e La loca de La Pelota de Carne. Não entendeu nada ? Então aparece lá no domingo.




Nós do Preto no Branco gostaríamos de contar com você no compartilhamento de nossas criações, crises, baboseiras, procedimentos, provocações etc. Isso se dará às 18h do próximo domingo, 22 de agosto de 2010, ocasião em que o Preto no Branco, simultaneamente com outros 29 grupos do interior de São Paulo, estará de portas abertas para mostrar seu processo teatral. Você pode se perguntar: como simultaneamente com 29 outros grupos? É que a atividade faz parte da Mostra de Compartilhamento de Processos do Projeto Ademar Guerra, projeto esse que tem como objetivo fomentar o teatro no interior paulista. Saiba mais sobre o Ademar clicando aqui.

Ah! Faremos a mostra do nosso processo na nossa nova sede, que fica na Avenida Comendador Alfredo Maffei, 1605 (avenida que é a continuação da Rua Conde do Pinhal).

Serviço:
MOSTRA DE COMPARTILHAMENTO ADEMAR GUERRA EM SÃO CARLOS
com o Grupo de Teatro Preto no Branco
Dia 22 de agosto de 2010 - Domingo
Horário: 18 horas
Local: Sede do Grupo Preto no Branco – Av. Comendador Alfredo Maffei, 1605
Entrada franca e ABERTO AO PÚBLICO


Visite também o Blog do Grupo Preto no Branco.
No sábado a partir das 20h, o Instituto Janela Aberta recebe a edição são carlense do


FESTIVAL DE APARTAMENTO

Confira a programação das performances confirmadas:

http://festivaldeapartamento.blogspot.com/

Com a presença performática e organizadora de nossa diretora, Thaíse Nardim.

Noite do Macaco

É hoje !

MACACOS ME MORDAM!
noite DE LANÇAMENTO DA SEMANA
do macaco!

NESTA SEXTA-FEIRA, 20/AGOSTO:


19h30 Apresentação Teatral: MACACOS ME MORDAM
Um combate entre dois homens, que cercados por outros homens tentam tirar as cascas um do outro. Ambos procuram algo para se agarrar nem que seja a destruição - do outro ou a própria. Nessa luta/dança vertiginosa que não se prende a uma narrativa convencional, os espectadores são colocados cara-a-cara com o desajuste dos homens diante do mundo e com a necessidade de não se levar tão a sério. Um espetáculo multifacetado, com fragmentos de Brecht, Heiner Müller, Banksy, Sun Tzu, Koltès, punk rock e MPB, dentre outros. Classificação Indicativa: 12 anos.
Com a Cia. de Teatro Acidental, de Campinas.
No Salão Cultural do CAASO.

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21h Debate: A INDÚSTRIA CULTURAL E A MERCANTILIZAÇÃO DA ARTE E DA CULTURA
Vivemos numa época em que não apenas nossas necessidades materiais, mas também a cultura, a arte e as experiências humanas são transformadas em bens a serem produzidos, vendidos e consumidos, entrando com peso no circuito econômico. Nesse contexto, como ficam a situação da arte e do artista, e da própria cultura como parte das relações humanas? Conceitos como "cultura de massas", "indústria cultural" e "sociedade do espetáculo" foram criados pra tentarmos entender esses processos, que se aprofundaram e também se transformaram nas últimas décadas. Como eles se dão nos dias de hoje e como a arte e a cultura podem desenvolver seu potencial crítico?
Com os professores Ruy Sardinha Lopes (Arquitetura-EESC-USP) e Paulo Irineu Fernandes (IFET-Triângulo e pesquisador da UFU).
No Salão Cultural do CAASO.

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23h Apresentações Musicais:
OS RÉLPIS (Rock Brasileiro Psicodélico, Araraquara) http://www.myspace.com/osrelpis
THE SAMS HARDCORE ORCHESTRA (Hardcore/Skacore, Sorocaba) http://www.myspace.com/thesamshc
No Palquinho do CAASO.

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Intervenções de grupos do Palco Fora do Eixo e lançamento do Projeto Tiré, do Coletivo Ajuntaê, de Campinas.


TODAS AS ATIVIDADES SÃO ABERTAS E GRATUITAS!

Realiazação: MACACO (Movimento Artístico e Cultural do CAASO)
Parceria: Circuito Fora do Eixo. Apoio Cultural: Prefeitura Municipal de São Carlos (Coord. de Artes e Cultura). Apoio: Massa Coletiva / Rádio UFSCar.

Produzindo



Hoje a Cia da Insônia se reuniu para definir nossa agenda do semestre, tarefa árdua para um grupo de pessoas que participam de 8759475609568765907 projetos.

Mas as notícias são boas: em breve anunciaremos novas apresentações em São Carlos, nos meses de setembro e outubro. Além disso, temos uma nova integrante, a senhorita Barbara Monsignore que veio colaborar com a gente na produção, e já chegou trabalhando. Em breve teremos outras colaborações e participações especiais, mas ainda estamos em negociação. Aguardem os próximos capítulos !!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Inauguração do Janela Aberta

No dia 18 de junho, o Instituto Janela Aberta comemorou a inauguração de sua nova sede, com performances de diversos grupos da cidade, como o Estação do Circo, Acaso e Cia da Insônia.
Fizemos um trecho do Jogos de Assoprar, a cena dos aviõezinhos.











quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chamada para o Festival de Apartamento em Sâo Carlos !

Chamada para o VIII Festival de Apartamento (São Carlos)Performance Art

Os Apartment Festivals foram criados pelos neoistas nos anos 80 como uma forma de realizar eventos internacionais de Performance Art nas moradias dos artistas, deixando de recorrer ao apoio de órgãos oficiais. Basicamente, para realizar um Festival basta um local, uma intenção e artistas interessados em apresentar e/ou assistir a performances.

Num processo de apropriação dessa prática, desde 2007 uma série de eventos performáticos tem sido organizada por uma equipe interessada em adaptar os Festivais de Apartamento de acordo com as necessidades de artistas ansiosos por espaços livres para apresentação de performances e intercâmbio de experiências: um misto de mostra e festa que se manifesta cada vez que surge uma casa para abriga-la.

A oitava edição do evento acontecerá em São Carlos, na sede do Instituto Cultural Janela Aberta, no dia 21 de Agosto de 2010.

Os performers interessados em participar devem preencher a ficha de inscrição (caso esteja indisponível, tente novamente em alguns minutos) e enviá-la, junto a uma imagem de divulgação, para a organização do evento através do e-mail:

festivaldeapartamento@gmail.com

Maiores detalhes e histórico dos eventos já realizados:
http://festivaldeapartamento.blogspot.com/

Anfitrião:
Instituto Cultural Janela Aberta

Organização
Thaíse Nardim
Ludmila Castanheira
Rodrigo Emanoel Fernandes
Alexandre Sanches

o Dito (cujo)





Pra quem ficou curioso, essa aí em cima é o Dito, nosso refletor construído no dia 29. Ele vai ficar com os nossos parceirões do Grupo Preto no Branco, e provavelmente vai ganhar vários irmãzinhos pra montar a vara de luz da sede.

As fotos são do blog do Fora Do Eixo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

1° Tour Palco Fora do Eixo em São Carlos



Muitas vezes é necessária a presença do outro para que a gente reconheça nossas potencialidades locais. A visita de Cláudia Schulz, do Macondo Coletivo, da longinqua terra de Santa Maria - RS, representando o Palco Fora Do Eixo, trouxe novas inquietações para somarmos à nossa maneira de trabalhar, que está em constante construção. O ponto fora do eixo que recebeu a Cláudia foi o Massa Coletiva.


Realizada nos dia 28 e 29 de julho de 2010, a Tour PFE em São Carlos teve duas atividades. Na quarta, dia 28, o Teatro Municipal abriu suas portas, como toda quarta-feira pelo projeto Quartas Alternativas, para uma conversa com os grupos sobre o PFE. Estiveram presentes nesse encontro representantes de quase todos os grupos de teatro da cidade: Acaso, Atuando em Psi, Cia da Insônia, Preto no Branco, Teatro Descalço, além da presença do Janela Aberta e de artistas independentes. Senti a falta do pessoal do circo e do Núcleo Arames D'arte.

No dia seguinte, quinta, a maioria das pessoas presentes no teatro se reuniu na sede do Grupo Preto no Branco, ás nove da manhã, para a construção do Dito, nosso primeiro refletor confeccionado com latas de tinta. E também um manual passo a passo, com desenhos, de como fazer. À tarde, voltamos ao Teatro Municipal para uma importantíssima aula de iluminação (de verdade, na prática, vendo de perto os equipamentos) ministrada pela Cláudia e pelo Ernesto, técnico do Teatro Municipal, que olha só: sempre esteve lá, ao nosso dispor ! Se tivéssemos tido essa idéia antes, teríamos passado menos perrengues nas montagens dos grupos!

Precisou vir de tão longe a Cláudia para começarmos a estabelecer um diálogo com o Massa Coletiva, quase nosso vizinho de tão perto. No primeiro encontro, a conversa começou com Carol Tokuyo, do Massa Coletiva, nos explicando o porquê da escolha por um trabalho colaborativo, e como ele funciona. É quase uma ironia que alguém de fora do teatro venha nos explicar isso, uma característica inerente ao processo teatral, ainda mais para nós, que ousamos nos dizer “teatro de grupo”. Mas sim: foi esclarecedor !


A palavra principal do discurso colaborativo é somar. Fazer parte de uma rede nacional de coletivos teatrais, integrar um cardápio saboroso onde os mais diversos modos de produção e várias linguagens estão representadas. Potencializar as ações que começam pequenas. Aprofundar a pesquisa e a crítica, não se contentar em ouvir do seu colega que seu novo trabalho é “legal” ou “não gostei”. Poder criar raízes, sem ter que se jogar no fluxo de passagem avassalador que é tão forte em cidades universitárias como a nossa.

A receita é simples: fermentar seu próprio grupo, fermentar os grupos locais, fermentar-se em rede nacional (roubando uma expressão inventada pela minha amiga e colega de palco Nádia Stevanato). Fermentar seu próprio grupo já é difícil quando não se tem suporte, quando o fomento ainda está engatinhando, quando o mercado não existe. É nossa maior dificuldade e maior reclamação. Mas uma coisa não acontece sem a outra: sem se conhecer, sem a troca entre as pessoas interessadas no teatro, ficando fechados num pequeno grupo, aí é que não se cresce, nem um pouquinho.



São Carlos tem um movimento ainda muito rudimentar de teatro. Talvez pelo fato de não termos em nenhuma das duas universidades um curso de formação em Artes Cênicas, apesar de a cidade ter um pensamento de política cultural em desenvolvimento, as artes cênicas são representadas em nível semi-amador, semi-profissional, com bons trabalhos por parte dos atores, mas muito pouco pensamento voltado para gestão, manutenção, diálogo com a cidade, pesquisa, ao teatro como um todo. Resumindo, enquanto se pensar dessa maneira, os grupos serão efêmeros, os trabalhos superficiais e aqueles que se destacam vão acabar indo embora mesmo para estudar ou trabalhar em outros lugares, sendo tragados pelo famigerado “eixo”.

Para os grupos, fica a tarefa de articular uma nova ação do Palco Fora do Eixo na cidade, ainda mais estando tão perto de outros coletivos como Enxame (Bauru) e Colméia (Araraquara).

Não pode piscar mesmo, galera !

Fotos: o grupo.