Faz exatamente 1 semana que nos apresentamos no Florestam Fernandes e eu ainda tenho farpas na mão. Eis minha lembrança mais concreta!
Lembro que o nervosismo era sincero e mútuo, principalmente quando faltavam poucos minutos para o espetáculo começar e nós podíamos reconhecer quase todo mundo que entrava no teatro: eram amigos, meio-amigos, conhecidos, professores....!
E lá fomos nós nos jogar aos leões novamente! Com medo, mas com muita vontade de estar alí!
Dançamos em pleno hall, já entrando em transe, escondendo os alunos, amigos e afetos que somos, pra dar lugar aos personagens, esses seres que alí não reconheceriam ninguém, e por isso mesmo não se importariam em dar cachaça para tal ou tal pessoa, dançar na frente, girar, pular, pegar pela mão e conduzir ao nosso "sacrário"particular. Já estávamos tomados. E queríamos tomar a platéia. Seduzir, provocar, contestar, oferecer-nos...
Palmas. É oque me lembro.
Isso sempre acontece comigo.. Não consigo me lembrar direito do que aconteceu entre o nervosismo inicial e as palmas do final. Elipses da vida... Não lembrar direito como foi, só lembrar de como foi bom.
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