quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Muitas noites sem dormir vem por aí ...


Muitas novidades, muita gente nova se esgueirando... Não sabemos ao certo nossos novos passos, novos rumos. Estamos naquela vígilia, numa névoa que não sabemos onde acaba ...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Foi!

Faz exatamente 1 semana que nos apresentamos no Florestam Fernandes e eu ainda tenho farpas na mão. Eis minha lembrança mais concreta!
Lembro que o nervosismo era sincero e mútuo, principalmente quando faltavam poucos minutos para o espetáculo começar e nós podíamos reconhecer quase todo mundo que entrava no teatro: eram amigos, meio-amigos, conhecidos, professores....!
E lá fomos nós nos jogar aos leões novamente! Com medo, mas com muita vontade de estar alí!

Dançamos em pleno hall, já entrando em transe, escondendo os alunos, amigos e afetos que somos, pra dar lugar aos personagens, esses seres que alí não reconheceriam ninguém, e por isso mesmo não se importariam em dar cachaça para tal ou tal pessoa, dançar na frente, girar, pular, pegar pela mão e conduzir ao nosso "sacrário"particular. Já estávamos tomados. E queríamos tomar a platéia. Seduzir, provocar, contestar, oferecer-nos...

Palmas. É oque me lembro.
Isso sempre acontece comigo.. Não consigo me lembrar direito do que aconteceu entre o nervosismo inicial e as palmas do final. Elipses da vida... Não lembrar direito como foi, só lembrar de como foi bom.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

haja fôlego!

Dito e feito, ou melhor, ensaiado e apresentado. No palco, luzes improvisadas, tules, o cubo debaixo de um foco, um ajoelhador, de reza, mais à frente, caiu como luvas. Tules, algumas flores, e muita empolgação. Tiramos o Jorge, veio a Nina, logo no começo, aquela música é do diabo, bota a gente noutro tipo de transe, tem picos, tem calmaria, é uma música linda... O começo, 19h em ponto, foi meio confuso, as pessoas não entendendo muito, a gente aquecendo/dançando, a Anna botou pinga goela abaixo do povo, e chamou pra entrar, a gente também, enquanto a música rolava. Devagar, fomos em direção ao palco, já prontos pra acolhida, o público sentando no escuro, a gente dançava, pulava, corria, "como vocês aguentam?", "que fôlego, hen", é isso mesmo, haja fôlego, cantar, dançar, correr e pecar numa só peça é muito! Mas ontem passou voando, deu pra aproveitar cada momento, incluir coisas novas, potencializar outras, fingir, rir, olhar bem na cara de quem tava na primeira fileira. Foi mais ou menos assim, nos entregamos sinceros, nos entregamos sóbrios, nos entregamos prontos para quem nem sabia da gente "nem sabia que você era ator", "mas eu não sou" rs, a gente tem muito pela frente, novos temas, novas cores, novos fôlegos, novas entonações e falas, e sobretudo, novos aprendizados. Merda!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ensaio com Nina

O ensaio foi de todo coerente e condizente. A gente limpou alguns vícios, algumas feiúras na cena, a gente se sincronizou e se conteve mais, se deteve mais à plasticidade e seu potencial. Para apresentar no Florestan precisaria ser assim, recortar o belo e exponenciá-lo até ficar grande. Nossa desenvoltura parecia melhor e o transe foi algo completamente buscado e organizado. Sabíamos que não se podia pecar pelo excesso, mas também a falta não caberia. No Devil Mood, organizamo-nos numa orgia fabulosa e lúdica, sensual e ousada, sentida e centrada, nosso medo agora é o do choque, mas a beleza da cena vai encobrir isso, temos certeza.
Durou breves vinte e um minutos, é o bom para hoje. Vão estar pessoas e pessoas do nosso curso, se surpresa ficarão ou não, aí é problema delas. Chegamos à hora h, ao dia D, à redenção ou à condenação, ao belo ou ao escroto, porém nada secreto, e tudo exposto como uma santa em redoma numa procissão...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

antes do Zé

Nossa próxima apresentação: antes do Zé. Sim, antes do tão aguardado filme de Zé do Caixão, "Encarnação do demônio", próxima quarta dia... 10 de setembro, lá no Cine UFSCar, teatro Florestan Fernandes, às 19h, aonde vamos nos apresentar? Naquele palco frio e distante? Nããão! No hall, perto do público, para que eles nos sintam, nos toquem, nos vejam... Espero que dê certo. Ensaio terça pessoal, depois da aula, fechado!